Leitores não confiam em conclusão de obras da Copa, diz enquete
Redação GD
Cuiabanos e várzea-grandenses não parecem otimistas com a conclusão das obras da Copa de 2014 - pelo menos segundo a enquete do . Atrasadas há pelo menos 7 anos, as obras do Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) ou o BRT (ônibus de trânsito rápido, em inglês), não saem do papel, motivadas pela briga política do Executivo municipal contra o governo estadual.
Em enquete aberta para votação desde o último sábado (27), o questionou aos leitores: “você acha que as obras prometidas para a Copa de 2014 serão concluídas em quanto tempo mais?”. Em resultado acirrado, a maioria pensa que o imbróglio do modal não terá fim.
Conforme o resultado, 47% votaram que “com a briga política entre prefeito e governador, fica difícil pensar em um fim”. Em seguida, 44% responderam que “após os governantes permitirem o uso de obras inacabadas, as construtoras não concluem”. Apenas 8% disseram que “acredito que muitas obras terão outros destinos, como o COT do Pari”.
Ao menos seis obras prometidas para a Copa de 2014 ficaram esquecidas pelo governo. Das paralisadas, duas foram concluídas, três retomadas e uma já está com seu futuro traçado, reiniciando em novo formato.
O Centro de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso (COT da UFMT) e avenida Parque do Barbado foram entregues, em janeiro de 2020. As obras do Córrego Mané Pinto - Avenida 8 de Abril, foram retomadas em 2019 e está em andamento.
Também em andamento está o processo para a retomada da obra da Trincheira Jurumirim, para a conclusão e entrega em definitivo ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. A obra está com 97,8% dos serviços executados e liberada para o tráfego de veículos, porém foram diagnosticadas falhas no pavimento.
Outra obra prevista para a Copa, e que também já está com futuro traçado, é a construção do Hospital Universitário Júlio Muller, na rodovia MT-040, entre Cuiabá e Santo Antônio de Leverger.
Porém, o que parece não ter ponto final é o VLT – ou começo do BRT. Em mais um capítulo das brigas do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador Mauro Mendes (DEM) o emedebista voltou a criticar a “imposição” do gestor estadual de dar fim ao VLT.
Segundo Pinheiro, o povo é quem tem autoridade para decidir qual é o melhor meio para modernizar o transporte urbano na Grande Cuiabá. Desde que Mendes anunciou o fim do VLT, o prefeito já entrou com duas ações pedindo que a proposta do governador seja barrada.
