Fonte: Christiano Antonucci/ Secom
O chefe da Casa Civil destacou que a população está sendo ressarcida pelo que foi pago no VLT
O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), afirmou que a venda dos vagões do VLT (Veículo Leve sob Trilhos) marca o encerramento de uma “triste história” de Mato Grosso.
Encerramos um caso muito triste da história desse Estado, marcado por um grande esquema de corrupção
Na quarta-feira (19) o Estado entrou em um acordo de venda com o Governo da Bahia, que pagará R$ 793,7 milhões pelos vagões que estão armazenados há 10 anos em Várzea Grande.
“Encerramos um caso muito triste da história desse Estado, marcado por um grande esquema de corrupção e devolvendo o dinheiro que saiu de cada mato-grossense, que foi utilizado para pagar esses vagões. Devolvendo integralmente e corrigido para a inflação ao longo de todo esse tempo”, afirmou à imprensa.
Planejado para entrar em funcionamento antes da Copa do Mundo de 2014, o VLT nunca chegou a ser concluído.
Em 2017, o modal novamente ganhou destaque negativo na imprensa, em razão de uma operação da Polícia Federal, que apurou fraudes relacionadas à sua construção.
Na época, havia sido investido R$ 1,066 bilhão dos cofres públicos. O planejamento inicial era de que o modal custasse, ao todo, R$ 1,4 bilhão.
Agora, com a venda dos vagões, o dinheiro que entrará no caixa do Governo é suficiente para custear todas as obras do Sistema BRT, no valor de R$ 468 milhões, e ainda sobram R$ 325 milhões para comprar os ônibus e realizar outros investimentos.
“O BRT já é uma decisão consolidada, as obras já estão em andamento. Portanto, esse dinheiro que será devolvido será mais que suficiente para terminar e equipar toda a obra do BRT”.