Politica

05/03/2021 20:44

Ex-presidente da AL já tem apoio de 20 deputados para ir ao TCE de MT

Redação FolhaMax

Eleito primeiro-secretário da Assembleia Legislativa na última semana, o deputado estadual Eduardo Botelho (DEM) já conta com o apoio de 20 parlamentares para assumir a próxima vaga de conselheiro a ser aberta no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A revelação partiu do presidente do Legislativo, deputado Max Russi (PSB).

Ele qualifica o democrata como um bom quadro para o cargo. “Hoje não tem vaga no Tribunal de Contas e, se houver vagas, ele e outros deputados são bons nomes para poder representar bem o TCE. Ele tem liderança e, se ele quiser isso, vai ter o apoio de 20 parlamentares tranquilamente”, disse Russi, durante entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10).

Botelho comandava a presidência a Casa de Leis, mas foi “derrubado” da posição por força de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele chegou a ter seu nome cotado para a vaga no TCE quando o conselheiro afastado Waldir Teis pediu aposentadoria.

Porém, o procedimento ainda não se concretizou e a aposentadoria de Teis ainda não tem data para "sair do papel". No fim do mês passado, o democrata chegou a declarar que ainda não “estaria convencido” sobre sua ida para o TCE.

 

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Na ocasião, revelou que o próprio governador Mauro Mendes (DEM) teria feito um apelo para que ele permanecesse no parlamento estadual. Paralelo a isso, outros nomes, como o deputado estadual Allan Kardec (PDT), começaram a ser ventilados como possíveis candidatos à corte de contas.

O parlamentar, inclusive, chegou a confirmar publicamente sua intenção em se tornar conselheiro. Max, por sua vez, garante que a preferência é para Botelho. “Ele é um grande parlamentar e foi reeleito três vezes para ser o presidente da Assembleia. Ele conduziu muito bem a Casa de Leis e hoje é um grande quadro”, concluiu. 

APOSENTADORIA

Waldir Teis entrou com pedido de aposentadoria no último dia 16 de dezembro. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar após ser preso, em julho do ano passado, durante a 16ª fase da Operação Ararath. 

Teis e outros quatro conselheiros - Sérgio Ricardo, Valter Albano, Antônio Joaquim e José Carlos Novelli - foram afastados do cargo em setembro de 2017. Albano, Antonio Joaquim e José Carlos Novelli já retornaram ao cargo. 

Eles são acusados pelo ex-governador Silval Barbosa de participar de um esquema de R$ 53 milhões em propina para, em troca, dar pareceres favoráveis e não colocar entraves no andamento das obras da Copa do Mundo de 2014. No entanto, até hoje sequer foram denunciados pelo Ministério Público Federal.


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