Politica

17/01/2020 08:58

Pedro Taques procura Emanuel e pede apoio para disputar Senado

O ex-governador Pedro Taques (PSDB) procurou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para discutir sobre a eleição suplementar ao Senado, na vaga da senadora Selma Arruda (Podemos) que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Eles devem se reunir nesta sexta-feira (17) ou na próxima semana para discutir o assunto.

A informação foi confirmada pelo próprio Emanuel durante lançamento das máquinas Cuiabá Recicla, no Shopping Popular, nesta sexta-feira (17).

Segundo Emanuel, ele defendeu que o nome do ex-governador estivesse na pesquisa que será feita por um grupo de seis partidos para testar a popularidade de seus pretensos candidatos.

No entanto, o prefeito disse que o PSDB “bateu o martelo” e definiu que apresentará o ex-deputado federal Nilson Leitão, que ficou em quarto lugar na última eleição ao Senado.

“Defendi que deveria se colocar o nome do ex-governador Pedro Taques, apesar de que o Nilson Leitão é o nome do PSDB. Mas acho que temos que avaliar, a partir do momento em que todos estão sentando à mesa, todos devem ser ouvidos. Mas, aí, acabou ficando o Nilson mesmo”, disse.

Ao ser questionado se já havia conversado com Taques, Emanuel respondeu que tinha sido procurado pelo ex-governador e que ficou de discutir o assunto durante uma reunião.

“Ele me procurou e vamos conversar. Se der tempo hoje ou quando voltar de viagem no final de semana”, comentou.

Além de Leitão, na lista de possíveis candidatos ao Senado constam os nomes do ex-governador Júlio Campos (DEM); o deputado federal, Neri Geller (Progressista); o deputado estadual, Max Russi (PSB); e o vereador de Cuiabá, Jucá do Guaraná (Avante).

“O Neri Geller veio e pelo visto tem conversado com o Blairo [Maggi, ex-ministro da Agricultura]. Veio o Max Russi, o Nilson Leitão já ligou querendo participar também, porque sabe que todo o processo político em Mato Grosso, principalmente, em momentos de instabilidade institucional exige o protagonismo e a liderança da Capital do Estado”, explicou.

Protagonismo da baixada

O prefeito explicou que as discussões sobre a eleição começou no final do ano passado, após fazer uma visita junto com seu filho, deputado federal Emanuelzinho (PTB), a família Campos, em Várzea Grande.

Ele ressaltou que todas às vezes que Mato Grosso esteve em momentos instáveis sempre se convocou as lideranças políticas de Cuiabá e Várzea Grande que, segundo ele, tem mais experiência e maturidade.

“Só em Várzea Grande temos dois ex-governadores de uma mesma família, então sentimos convocados para unir Mato Grosso, para manter a paz social e política. Entendemos que se unir Cuiabá, Várzea Grade e a baixada cuiabana com reflexo para unir Mato Grosso, porque Cuiabá é a mãe de todos os municípios, então por isso é um movimento suprapartidário”, definiu.


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