Educação

10/03/2020 15:05 Olivre

Elas já estão funcionando em Cuiabá: saiba o que muda nas escolas escolhidas para serem militares

Duas escolas de ensino básico em Cuiabá, uma municipal e uma estadual, vão ter a participação de militares na condução das atividades escolares neste ano. Maria Dimpina – da Prefeitura de Cuiabá – e Salim Felício – do governo do Estado – foram escolhidas para testar o modelo de educação cívico-militar lançado pelo governo federal.

A mudança começa pelo nome das escolas que, daqui para frente, levarão a nomenclatura Cívico Militar. No dia a dia das aulas, a atuação de estreia é discreta no quadro pedagógico. Homens da Polícia Militar ou do Exército ficarão responsável por uma matéria obrigatória: moral e comportamento cívico.

“O objetivo não é só reavivar os sentimentos patrióticos, vai para além disso. É um trabalho de cidadania, de conscientizar dos valores da sociedade, da democracia, da família”, diz a coordenadora da organização curricular da rede de ensino em Cuiabá, Eliane Kuinhone.

A coordenadora diz que o foco do lado militar será, neste ano de projeto de piloto, a disciplina dos alunos. Os militares ficarão responsáveis pela observação das regras da escola: início de aula, tempo de tolerância para entrada, alinhamento do uniforme.

“Mas tudo isso, levando em conta o regime de democracia e o modelo de ensino que temos em Cuiabá. Eles [os militares] serão inseridos neste contexto”, ela explica.

 

A escola Maria Dimpina é uma das três escolas municipais que atende adolescentes em Cuiabá (Foto: Jorge Pinho)

O que dizem as regras?

O Manual das Escolas Cívico-Militares, documento com 324 páginas elaborado pelo Ministério da Educação (MEC), não é claro sobre como será atuação da Polícia Militar e do Exército nas escolas escolhidas pelo governo federal.


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