Brasil

13/03/2022 06:25

Nasce filhote da onça-pintada que simbolizou o drama das queimadas no Pantanal em 2020

Biólogos e veterinários se uniram para salvar o animal. A onça se recuperou, mas perdeu as garras e não pode voltar para natureza.

A equipe do Jornal Nacional acompanhou com exclusividade a nova fase de vida da Amanaci num santuário de animais: o Instituto NEX, em Corumbá de Goiás, a 160 quilômetros de Goiânia. E ela começou com um namoro com o Guarani. E, aos poucos, vieram os sinais. O andar passou a ficar mais lento, a fome aumentou e logo a barriga ganhou volume. Foram 110 dias de gestação até o parto, momento raro de ser visto na natureza e até no cativeiro.

A Amanaci escolheu a melhor posição, parecia mesmo já ter experiência com o parto. E em cima do feno, nasceu o primeiro filhote. E logo depois, o segundo.

Infelizmente, um dos filhotes nasceu com má-formação e acabou não sobrevivendo.

 

O projeto é preparar a oncinha para viver no Pantanal e ocupar o lugar que um dia foi da mãe.

“Graças a Deus, a gente pode fazer tudo pela Amanaci e ela está bem. Só que deixou um buraco no Pantanal e a gente quer preencher esse buraco com o filhote dela, que tem o mesmo genoma dela, que é do mesmo bioma, para ver se a gente tenta amenizar a interferência do homem na natureza”, afirma Daniela Gianni, coordenadora de projetos do Instituto NEX.

 

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